quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vidas... Pessoas caminhando em direção ao nada, sem saber onde chegar ou até mesmo de onde vêm. Vidas tortas que se entrelaçam, cruzam, separam ou nem se tocam.
As coisas acontecem comigo, e muitas vezes as pessoas não sabem o que dizer pra mim. Isso é bom, muitas vezes eu não quero ouvir nada, pois eu, muitas vezes, não consigo acreditar em nada. De qualquer jeito, as experiências que eu tive, me mostraram que tudo o que as pessoas são capazes de fazer é mentir... Mentir para si mesmas e para os outros.
Eu acredito em destino, acredito que as coisas estão predestinadas a acontecer... Acho que tudo o que temos é tudo o que devemos ter e é assim que devemos viver, porque reclamar nunca vai servir de nada.
Cansei de cobrar coisas das pessoas, elas são só humanas, e errar é humano, acho que isso é uma coisa normal no fim das contas. Tipo, elas são humanas, eu sou humana, eu erro; então isso é o que todas as outras seis bilhões além de mim devem fazer também, não??
Mas tudo bem, eu também acredito em acaso. Você está entediada no banco e de repente aparece um cara gatinho para se sentar na poltrona ao lado, isso não significa que ele vai pedir seu msn do nada e depois te pedir em casamento. Esse é um verdadeiro exemplo de coisa aleatória que não significa nada, possivelmente.
Eu também acredito em mim, sério, acredito que eu posso ser mais forte do que as pessoas acreditam que eu sou, eu faço promessas à mim mesma e no final todas caem por terra, mas ninguém sabe daquelas que eu cumpro, ninguém sabe o que se passa na minha mente quando eu não estou com a boca aberta, disparando palavras inúteis, ninguém sabe com o que eu sonho à noite...
Minha vida anda parada, monótona, como sempre, eu achei que depois dos acontecimentos, ela iria melhorar, mas parece que tudo só piorou, então eu vou dar um jeito das coisas voltaram ao normal... Outra coisa que ninguém sabe sobre mim, ou quase ninguém, é que eu sempre dou meu jeito pra tudo, não interessa o que isso custe, e no final eu sempre fico satisfeita, sempre! É o que dizem: "depois da tempestade, vem a bonança!"
E eu sempre me esqueço das mentiras, das dores, das lágrimas e das coisas que eu deixei pra trás, no fim nada me importa, só me importa escrever coisas sem sentido e postar no meu blog fálido, pra dar uma incrementada na minha própria decadência, mas eu não estou reclamando!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sim, eu sei...


Não sei por que ainda espero; não sei por que ainda almejo, ainda quero; não sei por que ainda sofro; não sei por que ainda sonho... Dói!
Eu sei por que choro, porque eu amo! Porque eu me importo! Por que eu me importo?
Você já me deu provas suficientes para saber que nada disso vale à pena!

sábado, 10 de julho de 2010

Instruções

1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"Viu um homem com os estigmas da paixão de Cristo, cujas mãos e pés sangraram na Sexta-Feira Santa." Stephen King - A Hora do Vampiro

domingo, 4 de julho de 2010

Insignificante

Ela só queria o príncipe encantado. Na cabeça dela, isso não era pedir muito. Alguém bonito por fora e por dentro, sensível, amoroso, romântico, corajoso, inteligente, apaixonado, amigo, sincero, carinhoso... Enfim, apenas perfeito.
Ela via na chegada desse cavalheiro, a chegada de um motivo concreto para sua vida, para ser o ar que ela respirava e a razão pela qual ela existiria!
Um dia, depois de tanta insistência, apareceu alguém. Não era tão bonito, nem por fora e nem por dentro, não queria ser apenas amigo, era até carinhoso, mas ela não poderia dizer nem em mil anos que aquilo era romantismo, era um covarde que só vendo, às vezes parecia até meio louco... Era sincero só até quando os olhos dela ainda estavam nele. Ele mentia, ela nem imaginava.
"Quem ama o feio, bonito lhe parece."Ela pensava e cada vez mais fundo caía, cada vez mais, por ele, se apaixonava.
Não durou muito, nada dura, muito menos com ela, que logo se cansa de tudo. Ele ia piorando, ficava testando aquela a quem jurava que amava, sempre dizia nas mensagens de texto que estava pensando nela, mas ela no fundo sentia que ele queria estar com qualquer outra.
Ela mediu em sua balança imaginária, o quanto aquele garoto valia, comparado aos seus sonhos, não era nada. Só pó! Ela não o queria mais e se arrependia de um dia ter mentido que quis, ela nunca o quis de verdade. Estava se deixando magoar à toa, aliás, só se magoava pra mostrar as pessoas que estava magoada, que tinha alguém pra magoá-la. No fundo nem ligava.
Ela sempre quis ter um namorado, sempre, mas nunca achou que isso seria tão chato, era uma coisa tão boba, ela nunca precisou disso, nunca precisou de ninguém... Ela não sabia por que tinha se convencido dele. Ele não era o príncipe que ela sempre quis, nem bonito ele era, pelo menos podia ser uma bolha vazia, só a casca, talvez ela não fosse se importar tanto. Mas não. Ele era idiota, assim como a ideia de namorar ele, namorar alguém. Idiota! Ela se sentia idiota por ter desistido de algumas coisas pra poder ficar com ele. Ele nem ao menos fizera por onde. E ainda por cima gostava de joguinhos. Ela odiava. Ela o odiava. Nunca mais deixaria que os lábios dele tocassem os dela novamente. Ele não era o que ela queria. Então por que insistira???
Agora o que ela queria se resumia em viajar o mundo, conhecer países, culturas... E continuar em busca do ser eterno happy ending, sem ele, sem qualquer homem que fosse. Sem pensar que para ser feliz pra sempre, precisava de alguém além dela, algum namorado, palavra insignificante pra definir a insignificância(?) da coisa em si. Insignificante, o que, agora, um possível namorado significaria pra ela!
Agora ela era auto suficiente, já sabia até pintar as próprias unhas!