segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E mesmo assim, tão apaixonada, eu não teria ganhado...

O que fez com que eu me apaixonasse assim tão perdida e desesperadamente?
Talvez os sorrisos galanteadores de dentes meio tortos meio alinhados, de um modo quase peculiar. Talvez o corpo sarado e as costas largas, os olhos claros e a barba por fazer...
Talvez eu tenha até me apaixonado pelas roupas que usa, pelas coisas idiotas que fala e pelo jeito como sabe fazer meu ar sumir como em um dom. A voz sedutora, aquela que poderia me fazer acordar do melhor sonho com o mais alto grito e mesmo assim eu jamais me importaria.
Me fez cair de joelhos por cada detalhe do que é e do que deixa de ser e o modo como me surpreende de um jeito quase previsível! É insuportável saber que me tem aonde bem entender. Eu sou completamente apaixonada pelo seu jeito rebelde e cativante, seu modo inconveniente de sempre dizer as coisas erradas, algumas vezes nos momentos certos. Sabe me fazer rir e chorar e rastejar e implorar...
Apaixonei-me pelo modo como me diverte com coisas banais e que não têm nenhum tipo de sentido para ninguém mais além de nós, o modo como fala quase pouco demais e às vezes agita as mãos... Cada pedaço de você, de quem você é, da sua personalidade, desperta em mim coisas que jamais poderei explicar com palavras...
E mesmo se todos os dias ainda parecessem segundas-feira, ainda assim eu estaria apaixonada por você!

Pega na mentira

Estive mentindo descaradamente, é verdade, mas quem liga? Vai dizer que você nunca mentiu pra mim, vai dizer que todas aquelas coisas que você me disse não tinham, bem no fundinho, um pouco de mentira, vai dizer que você nunca aproveitou minha ausência para ressaltar todos os meus - muitos - pontos negativos??
Se você soubesse que eu pouco me importo com o que você está dizendo e que eu já sei que sou irrelevante pra você... Está tudo muito whatever pra mim!
A verdade - o que é bem irônico - é que eu não estou nem aí e que o meu último "estou me matando de saudades" foi da boca pra fora... Não sinto nada!
Apesar de tudo de bom que, eventualmente, vivemos, infelizmente eu não consigo sentir nada além de um estranho buraco vazio quando penso em você e nas coisas que faremos quando nos encontrarmos de novo. Vai ser estranho!
Na verdade, eu gostaria de adiar esse reencontro o máximo possível, mas o irônico - de novo - é que logo terei o desprazer de olhar no seu lindo rostinho e te ver fingindo que é meu amiguinho e que viveremos num mundo mágico e fodido para sempre!
É realmente uma pena tudo isso, uma pena que eu me sinta assim... Que eu não sinta nada!
Eu te amo?!
Não de verdade, pelo menos. Mas continue acreditando!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Vou te guardar no coração..."

Dear Heart,



Fall in love when you're ready

NOT

When you're lonely!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Será que eu sou volúvel?

Alguns dias atrás, minha mãe disse que eu sou volúvel, porque eu era irritantemente apaixonada por um cara, mas de repente estava me mostrando interessada por outro...
Merece explicação: Eu passei onze meses irritantemente apaixonada por um cara, que dava a mínima pra mim. Tipo, foda-se a Elis!
Claro, chega uma hora em que nos cansamos de ser palhaças e de chorar toda noite até dormir e resolvemos que esse cara não nos merece e que devemos deixá-lo pra lá e arrumar outras coisas pra fazer na vida. Claro - mais uma vez - que as coisas não são assim tão fáceis - nos filmes, às vezes, parecem ser! - , mas nós lutamos e tentamos e fazemos de tudo para tirar esse tal cara da cabeça.
Até que - explosão - chega uma hora que "conseguimos"... (É, assim entre aspas, porque às vezes ainda rola uma vontade de flashback, mesmo que seja pra ser a palhaça mais uma vez)... Conhecemos outro cara! Um que parece - e nos faz acreditar - que vai fazer tudo diferente, que vai nos tratar como merecemos ser tratadas, e então resolvemos contar a novidade para algumas pessoas.
Fui falar desse novo cara com a minha mãe - algo meio antiquado para alguém na minha idade, mas posso fazer o quê? - e ela disse que eu era volúvel por dizer amar o X, mas de repente dizer que o X já não significa nada e que agora o Y é bem interessante...
Nunca fui boa o bastante em matemática, nunca me dei muito bem com X e Y, mas recentemente fui fazer algumas contas e descobri que onze meses - sem contar os anos em que eu já conhecia o X - é bastante tempo.
Então não, eu não sou volúvel. Só descobri que amor próprio é uma coisa muito legal!

When you act like I do +1

Essa noite estou me perguntando como você está se sentindo...
Já faz dois meses que ela foi embora e às vezes eu sinto como se você estivesse definhando, mesmo sem aparentar isso.
Já declarou para quem quisesse ouvir que não voltaria com ela, mas mentir é tão fácil. Fazer as pessoas acreditarem que você está bem e que já nem sente a falta dela é tão fácil... Pergunto-me se consegue mentir pra si mesmo. Será verdade que já não sente mais nada?
Queria tanto poder saber o que você, realmente, está sentindo, te dizer que certas coisas que você vem fazendo estão erradas e te mostrar que a vida não acabou só por que ela não gosta mais de você como dizia que gostava.
Eu sei pelo que você está passando, aconteceu comigo. Seria cômico se não fosse trágico: Ser chutado alguns dias antes do Natal!
Não liga, essas coisas passam e mais cedo ou mais tarde as pessoas têm a tendência de se arrependerem. Tomara que quando eles se arrependerem seja tarde demais!
Eles não nos merecem!
Você foi um tremendo idiota, mas, de coração, espero que esteja se recuperando... Ela mentiu, te usou... Mas bola pra frente. Vamos rir das nossas próprias desgraças!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

As Always!

Ah sim, eu estraguei tudo... De novo!
Você gostava de mim, eu acho.
E eu era uma criancinha chata que desconhecia os limites do que dizer e do que não dizer em hipótese alguma.
Acho que você nem ao menos se lembra, mas eu me lembro da maioria das coisas que eu fiz à você... Tudo bem que você era extremamente irritante, mas não merecia o modo como eu te tratava.
Se eu houvesse nos dado uma chance, teríamos crescido juntos! Mas eu sempre tive o meu velho problema de querer e gostar das pessoas impossíveis...
Uma merda, eu sei... Estraguei tudo com você e você se cansou do modo como eu te tratava, como se nem ligasse! Eu não ligava mesmo, mas hoje eu ligo.
Eu vejo o que poderíamos ter sido... E eu realmente sinto muito!
Queria poder me desculpar! E queria que você soubesse :x'

domingo, 16 de janeiro de 2011

Personificações

Os anos passam depressa, eu vejo
Mais um ano e eu não consegui o que eu almejo
Onde sorrisos escondiam anseios
E eu era aprisionada pelos meus próprios medos!

Merde!

Eu acho que têm dias que as pessoas tiram o dia para me irritar!
Pode parecer uma tese sem fundamento para você, caro leitor do outro lado do monitor, mas pra mim parece fazer tanto sentido!
A Nic me diz pra ignorar e foda-se, mas às vezes não dá. Aí, ao invés de meter a mão na fuça dos engraçadinhos (meu irmão já apanhou bastante hoje :P) eu fico fazendo revoluções internas e imaginando métodos medievais de tortura... Ai se eu pudesse!
Sorte do mundo que não vendem armas pra mim... Por que se não, terceira guerra mundial aí vamos nós... Se eu começasse a fazer tudo o que quero, nem os EUA me parariam!
E esse foi um post inútil, mas eu queria descontar minha raiva! Obrigada pela - falta - de atenção!

sábado, 15 de janeiro de 2011

#1

É muito fácil fazer eu me apaixonar; eu sou boba, me apaixono por olhares, sorrisos, gentilezas... Qualquer coisa que seja direcionada a mim e eu interprete como algo mais.
O difícil mesmo é me manter apaixonada. Paixonites só duram, no máximo, poucas semanas, as minhas geralmente duram menos. Eu me canso de tudo, sempre, até de mim mesma.
Eu me enjôo fácil das coisas, os olhares começam a perder o brilho e logo eu estou enxergando sorrisos diferentes daqueles que fizeram eu me apaixonar. E de repente eu já não quero mais, quero fingir que nada aconteceu. Assim como aconteceu, tão do nada, desaconteceu, acabou-se. Passou!
É passageiro, tudo passa, sempre passa, não importa o tempo que leve.
Então, eu não admiro aqueles que conseguem conquistar várias em apenas um dia, mas sim aquele que conquista, todos os dias, a mesma!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Se o fim não foi passional, nunca a chame de ótima amiga!

Bem... O lance é que eu não gosto de me comprometer com as pessoas, ainda mais quando parecia que elas só se envolviam para ter algo o que cobrar no futuro.
Eu havia me comprometido com Ben, eu havia cedido um espaço da minha vida para ele, havia cedido um espaço até na minha cômoda - ele precisava desse espaço pra abrigar as coisas que esquecia em minha casa, o que acontecia sempre que ele ia lá.
E o que o infeliz - pra não dizer coisa pior - fez? Me trocou por uma loira que não sabe nem aonde se encontra seu umbigo, quem dirá o piercing que deveria estar nele.
Pois é, totalmente inacreditável... Inacreditável por que eu ainda não disse que havia concordado em manter uma amizade, mesmo depois do fim do namoro de quase dois anos.
Ok, agora eu disse. Mas é que ele conseguiu me levar com o papo de "não quero perder sua amizade, passamos bons momentos juntos, blá blá blá!"
Não me julgue... Ele tem uma influência muito grande sobre mim, ele foi meu primeiro namorado, meu primeiro amor... Minha primeira real decepção. Mas sua presença era reconfortante, seu perfume inebriente... Ele foi tudo o que eu sempre quis.
O problema nisso tudo era ele ter entendido "auto-ajuda" ao invés de "amizade" - entre aspas mesmo. Qual é, eu sou uma ex recentemente destruída e em processo de ganhar alguns quilos com potes de sorevete. Tudo o que queria era um tempo. Mas o cara me aparece aqui em casa chorando por causa da loira sem senso de direção apenas duas semanas depois de dizer que não aguentava mais a mentira que eu o estava fazendo viver. Please!
-Foi assim que você se sentiu quando eu te deixei?
Eu não entendia muito o que ele falava em meio a todo o choro, língua embolada, drama e acusações do mundo estar contra ele. Só sabia que ele havia visto a tal loira dando uns pegas em algum amigo esquisito dele. Ben sempre fora demasiado dramático e terrivelmente fresco. E suas companhias sempre foram horríveis, havia cansado de avisar isso pra ele.
-Como você está se sentindo?
Eu não me sentia muito à vontade em ter esse tipo de conversa com ele apenas duas semanas depois de ter meu sonho de casamento destruído. E eu estava dividida nesse momento: Metade de mim estava feliz em tê-lo frágil em minha casa, tomando o chocolate quente que eu havia preparado. A outra metade queria socá-lo por ter interrompido meu tempo de recuperação e aceitação, ter invadido meu espaço e ainda estar tomando meu delicioso chocolate quente.
-Como se ninguém no mundo gostasse de mim.
Ben fungou e quase se engasgou com o conteúdo da xícara do Bob Esponja.
-Eu me senti pior, então. Senti que você não gostava de mim. E quando eu estava com você, o mundo não me interessava. Tivemos uma relação de dois anos, você estava trocando saliva e bactérias com essa senhorita por duas semanas. Não há o que comparar!
Sim, eu estava muito brava. Muito brava! Teria sido melhor pra ele se ele não tivesse tocado nesse assunto e me feito falar algumas coisas que toda ex machucada tem vontade de falar para o ex namorado quando eles mal terminam e o cretino já está com outra. Ainda bem que eu era uma pessoa da paz e nada agressiva. Céus, então por que essa vontade de apontar um dedo na cara dele e rir como uma louca, gritando "bem feito"?
O silêncio reinou por um bom tempo, reinou entre aspas, porque ele fungava e dizia coisas nada agradáveis sobre a "outra pessoa em questão". Eu me perguntava se ele não iria embora pra eu poder, enfim, rir e chorar ao mesmo tempo e me entupir de porcarias gordurosas pra me arrepender no dia seguinte e ter que gastar meu salário em uma academia depois.
-Obrigado por me ouvir. Você é uma ótima amiga.
Se levantou de repente e me abraçou desajeitado, colocando a xícara vazia em cima da mesinha e bagunçando meu cabelo, como se eu fosse um cachorrinho com a língua pra fora esperando carinho do dono.
Eu nada disse, fiquei imóvel no sofá e ouvi a porta da sala sendo manuseada, enquanto ele desaparecia da minha residência e deixava o rastro de seu perfume no ar.
-Amiga. Ótima amiga!
Resmunguei comigo mesma, fazendo uma careta em seguida e ignorando minha cozinha abarrotada de sorvete, chocolate, lasanha pré pronta e afins, indo em direção ao meu quarto.
Sabe, de repente me deu uma vontade de jogar fora todas as coisas que ele havia esquecido na minha casa e que estavam na gaveta da minha cômoda esperando para serem devolvidas!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A última a morrer é a esperança!

Como se pudessemos ver atráves das máscaras e escolher por quem nos apaixonaremos, por quem iremos chorar.
Como se pudéssemos evitar, de qualquer jeito. Esperançosas, é isso o que somos!
Tantas vezes magoadas e rejeitadas, e ainda continuamos acreditando no felizes para sempre, mesmo que bem no fundo de nossa existência, mesmo que não saibamos que acreditamos.
Como se nunca tivéssemos nos apaixonado à primeira vista, como se nunca tivéssemos tido nossos corações partidos à primeira vista. Mesmo assim persistimos e insistimos, nosso dom de dar segundas chances sempre tomando as rédeas das mais variadas situações.
Como se, daquela vez, aquele gentil cavalheiro não tivesse se mostrado um sapo gosmento ou um dragão cuspidor de fogo - ou de grosserias e ironias, tanto faz - ainda assim sentimos que ainda há esperanças. Sempre há esperanças.
Ele te olha e sorri, e então você acredita. Ele ri e tenta te fazer confortável até nas piores situações do dia, e então você se derrete, se perde... Pensando que as coisas serão diferentes, pensando que chegou a hora do seu final feliz finalmente acontecer.
Parece mágica, parece que ele tem algo nos olhos que te torna confiante, que te faz acreditar que dessa vez as coisas serão diferentes... Isso te faz cega, como se você só pudesse enxergar atráves dos olhos dele. Esse é o seu feliz pra sempre, você pode ver, sentir seu doce aroma... É quase palpável.
Será?
Talvez seja mais uma armadilha e no fim você acabe sorrindo falsamente para seus parentes durante mais um Natal, enquanto está totalmente destruída por dentro... Ou talvez aconteça, talvez você se encante e descubra que os sorrisos não era apenas simpatia. Como controlar? Nos basta ser esperançosas e continuar praticando o desapego: Não vale a pena guardar lágrimas do passado para sempre!

sábado, 1 de janeiro de 2011

Nada!

Eu não tenho me questionado tanto e nem esperado tanto. Talvez essa noite eu não chore tanto ou perca tanto tempo ouvindo nossa canção.
Não sinto mais tanto a sua falta e nem me pergunto tanto se algum dia lhe parecerá viável voltar. Não me importo tanto. Não estamos tão distantes e não há tanto entre nós, além daquelas barreiras que eu construí com tanto esforço.
Talvez eu não devesse ter me esforçado tanto ou então ter tentado tanto ou te dito tanto ou fingido tanto. Eu menti tanto e agora me arrependo tanto. Por tantas coisas, tantos motivos diferentes.
Sinto tantos sentimentos que nem ao menos posso dar nome; tanto medo, tanto amor, tanta dor e saudade... Ah, tanta saudade!
Tantos sorrisos diferentes; você me fez pensar tanto neles. Me perguntar tanto se algum dia tudo o que eu fiz seria suficiente, esperar tanto de nossos tantos encontros catastróficos. Ah, tanto eu chorei e desejei e implorei e tentei fazer acontecer.
Hoje percebo: Tanto mudou!