domingo, 20 de maio de 2012

We aren't gonna crack!

Shhhi, eu te cuido. Juro!
Se você soubesse o tamanho da minha vontade de te abraçar nesse momento, o quanto cresce a necessidade de ver um sorriso iluminar o rosto que eu já vi feliz tantas vezes antes. Tantas vezes antes quando estávamos juntos.
Você faz falta, é. Muita!
Porque não adianta negar, desde o ano passado as coisas não são mais as mesmas, porque parece que tem um continente nos separando e nos mantendo longe. E você devia estar feliz, eu quase te programei para que tivesse felicidade infinita enquanto eu não pudesse te fazer sorrir. Sério, eu te programaria, se ao menos houvesse como.
E ai, que saudades.
Muitas. De tudo. Foi tanta coisa que nem parece que o tempo foi, deveras, pouco. Foi tanto em um espaço único de tempo, que eu nem consigo me lembrar de tudo. Mas pode acreditar que, no fundo, eu lembro, até porque as fotos nunca me deixariam mentir.
Fomos tão feliz. Sim!
E é engraçado como as coisas parecem infinitas e acabam tão logo quanto começam. Não que o que eu sinto por você tenha acabado, imagina. Mas a gente acabou. Não podemos negar que nada é igual ao que era, nem nossos sorrisos são os mesmos. Você me confessou que nem sorrir, sorri mais. Sinto falta da sua risada, e das vezes que ria comigo, do que eu dizia. Sinto falta até de quando ria de mim.
O tempo passou tão rápido.
Quando eu vi você não estava mais aqui e agora estamos crescendo e nos tornando algo que, provavelmente, não queríamos. E você me diz que não está bem. Aqui, do meu lado do monitor, acabo ficando mal também. Não paro de pensar o que seria de nós se as coisas não tivessem mudado, ou se as coisas não tivessem mudado tanto. É quase impossível controlar a saudade, é quase impossível segurar a vontade de ir até onde você está e te sequestrar, te trazer pra sua vida melhor, que é onde você estava antes de estar aí onde está.
Eu falo tanto sobre você.
Todo mundo que me conhece agora sabe que eu conheço alguém como eu descrevo você, todos sabem o quanto eu te admiro pelo brilho que eu tenho nos olhos quando conto todas as coisas doidas que você costumava fazer, pela maneira que minha voz me delata, todos sabem que eu morro de saudades.
Olha aí a saudade de você.
Me fazendo lembrar o quanto sua ausência me dói, o quanto é triste estar sem você e saber que eu não sei se um dia estaremos juntos de novo. Eu acho que saudade e distância devia ser proibido, ainda mais quando a tal da distância separa pessoas como nós, que nasceram para se encontrar em algum ponto de nossas vidas. Melhor, acho que distância e saudade não deveriam existir, ou pelo menos não deveriam quase ser pensadas como uma coisa só.
Volta pra cá.
Volta pra mim!
Volta pra nós!
E se decidir voltar mesmo, por favor, trás seu colchão, aí a gente joga tudo no chão, fica olhando pro teto rindo de nada e tudo, como sempre foi, e finge que nada mudou, que continuamos iguais!
E não esquece, eu amo você!