segunda-feira, 22 de novembro de 2010

When you act like I do

Eu nunca poderia te machucar, nunca.
Mas todos sabiam que ela o faria, todos, menos você.
Alguém uma vez me disse que o amor é cego, não te culpo, já até aconteceu comigo, mas não acho que o amor seja assim tão burro quanto você se fez parecer.
Estava na cara que ela iria embora, assim que conseguisse o que queria. É, ela já conseguiu, ela não precisa mais de vocês.
Eu disse que eu nunca poderia te machucar...
Mas eu realmente espero que você chore oceanos pela apunhalada que ela te deu.
Veja bem, não me sinto uma das melhores pessoas pensando assim, mas espero que você sofra pelo menos ¹/3 do que eu já sofri por você!
E se prenda a ideia de que isso passa, um dia você vai acordar e seu travesseiro não terá sido molhado com lágrimas, não se preocupe, por mais que você a amasse, um dia a lembrança dela deixará a sua casa, assim como ela já o fez.
Espero que dessa vez dure e que você entenda que por mais que tivessem coisas em comum, não eram um para o outro, você pensa que eram, mas não eram. Eu sei disso. Eu sei o que é melhor pra você!
Como eu sei que nunca será meu, confesso que também sei que encontrará coisa melhor do que essa desclassificada sortuda (Kim, bjos!). É questão de tempo até perceber que o que sente por ela não é bom!
Somos como um triângulo, você sente por ela o que eu sinto por você, por isso posso falar tudo isso com tanta certeza.
Se mantenha sóbrio, chore até sentir estar prestes a explodir e esqueça aquela mulher de uma vez, ela não merece nada do que você já fez por ela!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O começo do fim...

10:43
Já estava atrasada, o trem partiria às 11 sem falta, eu estando dentro dele ou não. Apressei meus passos e tomei impulso com meu carrinho, indo pelo caminho já me tão conhecido, meus pés até poderiam fazê-lo sozinho, comigo vendada.
À medida que eu ia me aproximando, um pouco atordoada pela hora, assim como eu, estar começando a ganhar velocidade, eu senti o já tão conhecido frio na barriga que sempre me atingia em cheio. Olhei pra frente: Vi a plataforma 9³/4.
Depois de sete anos, ainda sentia medo de correr entre as colunas das plataformas nove e dez e descobrir estar sonhando, bater forte com o carrinho e me machucar. Resolvi tirar esses pensamentos obscuros da cabeça e olhei pros lados, me certificando de que nenhum trouxa estaria me observando, ao ver estar praticamente sozinha em frente à parede que separa as colunas 9 e 10 da King's Cross, comecei a me preparar: Fechei os olhos, respirei fundo e corri em frente. Não senti meu corpo se chocar contra nada, então abri os olhos e vi o enorme trem que me levaria a Hogwarts parado bem em minha frente.
Era triste saber que aquela seria a última vez em que eu entraria naquele trem indo para Hogwarts, era triste saber que talvez fosse a última vez que eu comeria uma tortinha de abóbora... Eu não iria nunca mais para Hogsmeade e não andaria mais em carruagens puxadas por Testrálios, não entraria em meu dormitório e não passaria mais pelo Salão Comunal.
Esse ano seria o último em que eu desceria até às masmorras para ter aulas de poções e poderia ir até à estufa com a turma da Lufa-Lufa pra ter aula de Herbologia. Hagrid não me ensinaria mais Trato das Criaturas Mágicas e eu não veria mais meu time ganhando no Quadribol e nem a taça das casas.
E parece que foi ontem que eu recebi uma coruja com a minha carta de admissão em Hogwarts, parece que foi ontem o dia em que meus pais e eu fomos ao Olivaras comprar a minha primeira varinha, o dia em que eu entrei no Beco Diagonal pela primeira vez, o dia em que entrei em Hogwarts pela primeira vez e descobri que pertencia à Grifinória, assim como meus pais. E agora era o fim, estava acabando, mesmo eu sabendo ser só o começo do fim, já podia sentir meu peito doer de saudades. Hogwarts, onde eu cresci e aprendi tantas coisas, onde eu mergulhei em aventuras e salas secretas, onde eu cumpri detenção na Floresta Proibida e joguei o melhor xadrez bruxo de toda a minha vida... Hogwarts, o meu lar, mesmo amanhã já não mais... Para sempre!

Dez anos e eu sabia que o fim chegaria, mas não imaginava que seria tão "cedo". Eu não estava preparada de jeito nenhum para Harry Potter e as Relíquias de Morte, não mesmo. Por mais que eu esteja feliz demais, por poder ver finalmente a parte do livro nos cinemas, eu sei que esse é o último livro, o que significa o último filme.
Foram dez anos vendo Harry, Rony e Hermione embarcando em altas aventuras e agora é o fim. Eu cresci com isso, fez parte da minha infância e, por mais bobo que seja, faz parte do que eu sou hoje, vou sentir tanta falta, vai ser quase impossível a chegada dos anos sabendo que alguma estréia de Harry Potter não vai chegar junto, mas fazer o quê? Tudo um dia acaba! E Harry Potter vai ser eterno!
Eu sei que eu nunca mais estarei em Hogwarts de novo, mas então minha prateleira ganhará vida, eu pegarei um livro e poderei voltar para Hogwarts quando quiser.
"Isso até parece magia!"

sábado, 13 de novembro de 2010

.-.

Talvez eu seja uma hipérbole ambulante com mania de perseguição...
Mas quem é que pode me julgar, na verdade??
Uma coisa que eu abomino é a hipocrisia, e de repente eu percebo que o mundo todo está se tornando hipócrita, não é justo, devo dizer.
É, não quero acreditar, mas às vezes parece que 2012 não é apenas uma mera promessa!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Not Wonderland -

" I guess the times like these remind me that I've got to keep my feet on the ground! "



- McFly





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Letter

Querido John,
Hoje enquanto ouvia Little Things, me lembrei de você e de como costumávamos nos divertir juntos, tocando guitarras imaginárias no ar, enquanto você dublava essa música olhando fundo em meus olhos. No fim da tarde, abríamos nosso Jack Daniels para momentos especiais e bebíamos até quase não lembrarmos nossos nomes e dizíamos que iríamos no lembrar um do outro, não importava aonde viéssemos a estar. Acordávamos no dia seguinte, jogados no tapete felpudo de minha casa, o rádio ligado sempre na mesma estação e quase sempre tocando a mesma música de bom dia enjoativa.
Mesmo cheirando a álcool, eu me lembro que você cheirava tão bem, como se acabasse de sair do banho, e sorria para mim, como se ressaca não fosse uma palavra existente em nosso mundo. Eu sempre mal humorada, você sempre me fazendo esquecer de tudo quando capturava meu olhar com seus olhos verdes, sempre tão lindos, em suas variações de tom devido à mudança do tempo.
Eu te fazia panquecas, daquele jeito que você mais gostava e depois de comermos rindo de nada, você se levantava, beijava minha testa e partia, prometendo voltar a noite, o que sempre fazia. Assistíamos filmes de ação na TV e cantávamos alguma música antes de você ter que ir embora mais uma vez.
Às vezes você estava ocupado demais, mas nunca pra mim, me lembro quando liguei chorando ao seu escritório, dizendo que Fred, meu peixinho dourado, havia morrido e você deu uma desculpa esfarrapada para escapar do trabalho e ir até minha casa, se entupir de Nutella(?) comigo. Por essas e outras era que eu te amava tanto.
Você me acostumou tão mal que, hoje em dia, mesmo depois de três meses de sua partida para Califórnia alegando que nossa amizade estava insustentável, ainda parece que a qualquer momento você chegará até a minha porta, a abrirá, usando a chave reserva que eu te dei, e dirá um sussurrado "surpresa", me envolverá em seus braços e beberemos Jack Daniels juntos mais uma vez... E então eu perceberei que você não mudou nada, só deixou a barba ficar rala o suficiente para roçar em minha bochecha, quando eu a encostar na sua. Eu farei panquecas, as suas preferidas e beberemos suco de laranja, enquanto tentamos não morrer engasgados rindo de nada. Você me abraçará, revelando nossa evidente diferença de tamanho e beijará minha testa, dizendo que nunca mais me deixará.
Convicções que eu não tenho, John, uma vez que nem um e-mail de "estou vivo" cheguei algum dia, dentro desses noventa em que você foi embora pra longe de mim, a receber, nada... Como se você nunca houvesse existido, como se você fosse uma criação minha. Se eu não tivesse nossas fotos, nem eu mesma acreditaria mais em mim. E é isso que mais dói, saber que algo tão real, já não é mais meu, e que talvez nunca tenha sido.
Esse é o adeus que eu nunca tive coragem de dizer... Adeus, meu querido John!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



E então eu, cansada de correr atrás das borboletas, estou indo para um lugar onde jardins não são permitidos e nem florescem!
1bjo'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Here we go again!!



Ok, o que eu posso dizer sobre essa foto??
Não, essa coisinha fofinha que eu estou segurando não é a Cookie. Repare que ela é fofinha, pequenininha e tem rabo.]
Nós demos a Cookie embora, pra poder ficar com essa, que era mais bonitinha.
Ok, quem me conhece sabe que eu jamais faria algo assim!
Enfim,a Cookie tá aqui em casa e essa daí também, ela se chama Kate, em homenagem à nova música do CD Above the Noise (já comentei que não ligo em ser tosca??) e quando a vi pela primeira vez foi amor à primeira vista! As duas são da mesma raça, mas a Cookie custou caro porque é Fox Paulistinha com Pincher (?)(acho que escrevi errado) e a Kate é Fox P. com S.R.D.¹ então foi de graça!
Eu passava pelo pet-shopping aqui perto de casa e ouvi um cachorrinho gritando, resolvi me aproximar pra ver o que acontecia e aconteceu que eu me apaixonei (eu me apaixono tão fácil por cada coisa, maldita adolescência ¬¬) pela cachorrinha sozinha na gaiolinha. Me aproximei mais e tive que colocar meus dedinhos nela, pra fazer carinho. Dois minutos depois, tive que ir e ouvir a filhotinha gritando quando eu fui embora (sim, dava pra ouvir da calçada) partiu meu coração. Fui chorando pela rua do estabelecimento até a casa da minha avó, que era uns dois quarterões e meio de distância (não ligo em ser tosca +1).
Hoje, quinta feira, minha mãe voltou lá e a trouxe pra casa, pra fazer um teste, já que temos outra cachorrinha aqui. A Cookie, a "dona" da casa, a chata, a que não interage, a que não gosta de ninguém muito menos de mim, estranhou e ficou de cuzisse, mas não mordeu e nem latiu na pequenininha. Então, como eu dou nome até para coisas inanimadas (Godofredo <3) e gostei muito de iF U C Kate, eu resolvi chamá-la de Kate, porque também não pensei em um nome melhor. Ela está dormindo lá fora, nesse momento, numa caminha improvisada ao lado da casinha da Cookie e eu realmente espero que ela não lata e nem chore, porque se ela incomodar meus vizinhos fdps, ela vai ter que ir embora e eu realmente iria ficar triste se ela fosse embora, uma vez que me apego muito fácil à animais. Quero só ver se formos mantê-la e meu pai voltar de São Paulo e vê-la aqui, o tamanho da surpresa que ele terá. Divertido!

"Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer!"


¹ - Sem raça definida.