sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

New Year's Eve!

Mais um ano se passou! 2.010 acabou e as lembranças de tudo o que vivi ficarão guardadas com carinho no meu coração pra sempre!
Foi mágica a maneira como esse ano passou rápido, parece que foi ontem que eu tive o gostinho de entrar no meu primeiro ano do ensino médio, e agora faltam menos de cinco horas pra cabar tudo! Eu me lembrarei com carinho das pessoas que passaram pela minha vida esse ano, tanto as que ficaram, quanto aquelas que não voltam mais. Eu guardarei cada sorriso que dei e que foi retribuído ou não, cada abraço que ganhei, cada beijo que eu dei e cada mão que eu apertei ao longo de mais esse ano. Eu buscarei melhoras ano que vem, eu buscarei o novo… Estarei correndo atrás dos meus sonhos, atrás até mesmo do meu futuro! Eu me lembrarei de cada lágrima que derramei e de quem foi meu ombro amigo nessas horas… Não vou fazer promessas, porque quase nunca as cumpro, mas vou estar sempre aqui para aqueles que precisarem de mim… Esse ano não foi fácil, aprendi tanto, com tantas pessoas, mudei tanto! Eu conquistei algumas coisas também, joguei alguns sonhos antigos fora, pra dar espaço pros novos, aprendi um pouco mais sobre mim, escrevi, toquei, brinquei, me diverti, amei, fui amada de volta, amei de novo, não fui correspondida, chorei, ri, pulei, me amaram, eu amei de volta, me amaram e eu não amei, fiz amigos, descobri que meu santo não bate com o de um monte de gente, ganhei bens materiais, ganhei bens que só o coração sabe o valor, chorei mais um pouco, briguei com algumas pessoas e comigo mesma, me reconciliei, inventei histórias querendo que elas realmente acontecessem, descobri o mundo sem nem sair do meu quarto, sonhei acordada, sonhei dormindo, tive pesadelos, fiquei com medo de dormir sozinha, tentei enfrentar meus medos, ri mais ainda, gastei todo o meu tempo fazendo nada, bati, apanhei, fiquei triste, depois do nada fiquei feliz de novo, tentei encontrar uma poção mágica que curasse a saudade, senti tantas saudades, jurei não querer ver nunca mais, me magoei, insisti em alguns erros, descobri que alguns sonhos só servem para serem sonhados, que história serão sempre as mesmas, procurei respostas e não as achei, defendi minha opinião, fui ignorada, rejeitada…
Enfim… Sobrevivi a 2010, então 2011 que me aguarde porque eu vou entrar de cabeça e com a maior intensidade possível pra poder viver loucamente, fazer o que eu mais gosto, conviver com as pessoas que eu amo e TENTAR CONQUISTAR O MUNDO!
#Parei
Um beijo a TODOS que - não - lêem meu blog, principalmente àquelas super especiais e Feliz Ano Novo pro todos, tudo de bom e que 2011 seja especial pra todos nós, repleto de alegria, magia e várias realizações… E com toda a esperança que couber dentro de mim, ano que vem estarei aqui de novo, falando de coisas muitas vezes sem sentido pro resto do mundo, mas que têm todo sentido pra mim! Obrigada por tudo, sempre!
FELIZ 2011!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ontem foi Natal...

Ontem foi Natal, coisinha mais tchuca o Natal... Aiai!
É, eu não gosto muito do Natal! Não o quanto eu costumava gostar quando eu era menor.
É uma comemoração interessante, gosto de observar as pessoas nessa época, elas meio que se transformam... E parece que a maioria delas se esquece de que o Natal nada mais é do que o dia em que o Menino Jesus nasceu, não um dia comercial onde as pessoas gastam seus salários de um modo aberto. Apesar de eu não ser ninguém para recusar presentes, não é?
Falando em presentes, todos os meus vieram antes e vêem todos os dias, quando eu acordo e percebo que as pessoas que eu amo ainda estão comigo.
Em pensar que eu passei a virada do Natal de 2008 e de 2009 assistindo os especiais dos Simpsons e dos Pinguins de Madasgar no canal aberto! Em pensar que o ano está querendo acabar de novo, assim como fez em todos os 2010 anos anteriores. É estranha, essa incerteza. Não lido bem com ela, não sei lidar muito bem com o novo como um todo. Mas acho que isso já é coisa para se falar no ano novo!
Enfim, que todos tenham tido um Feliz Natal, o meu foi bom, e que aproveitem essa última semana desse ano confuso que foi 2010 para fazerem coisas que ainda podem fazer esse ano!
Eu sou uma dessas pessoas, dependendo de como meu plano funcionar, alguns assuntos inacabados não farão parte do meu 2011 e que assim seja!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Nós, todas nós...

Nós somos fortes, nós aguentamos, nós caímos e nos levantamos de cabeça erguida.
Nós aprendemos e a maioria de nós - pra não dizer todas - têm o coração partido, nós ouvimos e escutamos e prometemos e ignoramos.
Nós crescemos com nossos erros, nós sofremos e depois de um tempo fingimos que esquecemos e então seguimos em frente, tentando a sorte mais uma vez. Como em um jogo de azar.
Nós acreditamos e perdoamos e entendemos. Nós nos entregamos!
Nós não nos deixamos levar, não admitimos que nos deixamos levar, nós sempre temos razão, mas ainda assim preferimos ignorá-la e ouvir o burro do nosso coração.
Nós vivemos pelos outros e por nós mesmas ao mesmo tempo e temos que dar conta, e chegar ao fim do dia com sorrisos nos rostos. Nós conseguimos.
Nós conseguimos qualquer coisa que quisermos!
Nós só não conseguimos entender o porquê dele sumir e reaparecer quando nós já havíamos começado a fingir que esquecemos!
Mas não esquecemos nada... E então nós choramos!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010



Já que eu não posso viver;
me deixe existir do jeito que eu quiser!

Não conheço mais!

E agora está tão diferente do que já esteve antes, não conheço mais.
Sei dos desejos e busco entender as vontades passageiras do rosto mascarado que vejo refletido no espelho.
Tão diferente, tão longe do que já fora antes com tanto êxito em fazer acreditar em o que quer que dissesse ou de como era fácil convencer com os gestos.
Não que antes fosse mais afável e costumasse discutir sobre coisas mundanas com qualquer estranho, ou que fosse sequer melhor antes, não. Acho que não!
Não conheço mais.
Gostaria de poder ignorar todas as vezes que me convenceu de que ainda era o mesmo, gostaria de ignorar todas as vezes em que acreditei e caí.
Em algum lugar da maior das quedas, está o que pretende continuar escondendo, esperando para ser achado e se revelar. Não creio que será muito agradável!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

??

O problema de todas as cidades é que por mais que elas sejam imensas, sempre acabamos trombando com alguém conhecido em alguma esquina, algum dia.
É aí que descobrimos como o mundo é pequeno!
Parece que as coisas, às vezes, acontecem de propósito. Às vezes estamos fugindo de alguém e essa pessoa aparece como se brotasse do chão; e aquela que queremos encontrar "por acaso" é a que nunca é vista em lugar nenhum.
Eu sei disso, já aconteceu algumas vezes comigo, e não existe nada mais desesperador do que ficar olhando em volta, como uma idiota, procurando um lugar para se esconder e a pessoa ainda perceber que você tentava se esconder dela. Constrangedor!
Então se você tiver algo para esconder de alguém, ou queira se esconder de alguém, mude de cidade e torça para a outra pessoa não pensar em fazer uma visita para essa outra cidade também, porque assim como a em que você se encontrava antes, essa também vai ser pequena. Mas isso já envolve um outro tipo de problema, acho que esse outro problema pode ser chamado de carma!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

É só sonhar de novo

Eu ouvi seu barulho no silêncio,
vi seus olhos brilharem em meio à escuridão
Que se fazia ao redor das palavras não ditas
Beijei seus lábios mas nada tinha para me segurar
Caí e quebrei as ideias que havia guardado
para pintar algumas folhas em branco
Não doeu, na verdade
É só pensar de novo
É só sonhar de novo!

Querida Nicole,

Talvez seja o seu cabelo grande mutante, talvez seja sua capacidade em parecer uma criança frágil e burra, talvez seja por que você é maior que eu, mas seu pé é anormalmente pequeno, talvez seja a sua chatice nossa de cada dia, talvez seja o fato de você ser a pessoa mais enjoada que eu já conheci, talvez seja por que você é a única que ia no Tamai e comia só arroz e frango grelhado, talvez seja por que você consegue piscar os dois olhos e arquear as duas sobrancelhas, uma vez cada um e um separado do outro, claro. Talvez seja só por que você é você, e mesmo você sendo quase insuportável, você ainda é uma das melhores pessoas que eu já conheci na vida, e eu tenho certeza que já te disse isso infinitas vezes!
Querida, você sabe como eu não sou boa em declarações, e que nessas horas meu lado O macho da relação aflora, mas você também sabe que já passamos por tantas coisas, já nos apoiamos tanto uma na outra, já ferramos tanto com as nossas vidas (que hoje em dia nem dá mais pra voltar atrás e consertar certos estragos), já fizemos revoluções internas e guerras frias e já inundamos o mundo com nossas lágrimas e colorimos com meus nossos sorrisos...
Por isso que hoje eu estou aqui para te pedir em casamento de novo dizer pra todo mundo:

Parem de putaria, ela é minha, eu cheguei antes de todo mundo nessa bagaça aqui e exijo mais respeito, hum!

Ah, eu te amo, xuxu!
xD

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Memórias

Pra onde foi o tempo? Me disseram que tudo foi convertido em memórias. Nada bom para uma pessoa de cabeça fraca como eu!
Já não estava mais lá, mas disso eu me lembrava, das bananeiras, de quando eu me embrenhava no meio delas, não querendo nunca ser a primeira a ser encontrada pra depois ter que bater pique no pique-esconde. Desde sempre meio lenta, a coisa só aflorando com o passar do tempo! A época onde relógios eram mofadores e crianças, como eu, eram power rangers coloridos.
Ninjas, vampiros, belas damas em vestidos de festa… Saudades da minha imaginação, onde um corredor virava um castelo e um estalar de dedos fazia as mais belas roupas aparecerem em mim. Ainda me lembro do longo vestido rosa e dos sapatos dourados que eu costumava usar.
Cá estou eu, parada onde o tempo me deixou, nunca mais fui a ranger rosa depois daquele último dia, os vestidos sumiram e eu agora só sonho através do papel. As bananeiras não estão mais lá, só restou uma, que já não me esconde mais!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

When you act like I do

Eu nunca poderia te machucar, nunca.
Mas todos sabiam que ela o faria, todos, menos você.
Alguém uma vez me disse que o amor é cego, não te culpo, já até aconteceu comigo, mas não acho que o amor seja assim tão burro quanto você se fez parecer.
Estava na cara que ela iria embora, assim que conseguisse o que queria. É, ela já conseguiu, ela não precisa mais de vocês.
Eu disse que eu nunca poderia te machucar...
Mas eu realmente espero que você chore oceanos pela apunhalada que ela te deu.
Veja bem, não me sinto uma das melhores pessoas pensando assim, mas espero que você sofra pelo menos ¹/3 do que eu já sofri por você!
E se prenda a ideia de que isso passa, um dia você vai acordar e seu travesseiro não terá sido molhado com lágrimas, não se preocupe, por mais que você a amasse, um dia a lembrança dela deixará a sua casa, assim como ela já o fez.
Espero que dessa vez dure e que você entenda que por mais que tivessem coisas em comum, não eram um para o outro, você pensa que eram, mas não eram. Eu sei disso. Eu sei o que é melhor pra você!
Como eu sei que nunca será meu, confesso que também sei que encontrará coisa melhor do que essa desclassificada sortuda (Kim, bjos!). É questão de tempo até perceber que o que sente por ela não é bom!
Somos como um triângulo, você sente por ela o que eu sinto por você, por isso posso falar tudo isso com tanta certeza.
Se mantenha sóbrio, chore até sentir estar prestes a explodir e esqueça aquela mulher de uma vez, ela não merece nada do que você já fez por ela!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O começo do fim...

10:43
Já estava atrasada, o trem partiria às 11 sem falta, eu estando dentro dele ou não. Apressei meus passos e tomei impulso com meu carrinho, indo pelo caminho já me tão conhecido, meus pés até poderiam fazê-lo sozinho, comigo vendada.
À medida que eu ia me aproximando, um pouco atordoada pela hora, assim como eu, estar começando a ganhar velocidade, eu senti o já tão conhecido frio na barriga que sempre me atingia em cheio. Olhei pra frente: Vi a plataforma 9³/4.
Depois de sete anos, ainda sentia medo de correr entre as colunas das plataformas nove e dez e descobrir estar sonhando, bater forte com o carrinho e me machucar. Resolvi tirar esses pensamentos obscuros da cabeça e olhei pros lados, me certificando de que nenhum trouxa estaria me observando, ao ver estar praticamente sozinha em frente à parede que separa as colunas 9 e 10 da King's Cross, comecei a me preparar: Fechei os olhos, respirei fundo e corri em frente. Não senti meu corpo se chocar contra nada, então abri os olhos e vi o enorme trem que me levaria a Hogwarts parado bem em minha frente.
Era triste saber que aquela seria a última vez em que eu entraria naquele trem indo para Hogwarts, era triste saber que talvez fosse a última vez que eu comeria uma tortinha de abóbora... Eu não iria nunca mais para Hogsmeade e não andaria mais em carruagens puxadas por Testrálios, não entraria em meu dormitório e não passaria mais pelo Salão Comunal.
Esse ano seria o último em que eu desceria até às masmorras para ter aulas de poções e poderia ir até à estufa com a turma da Lufa-Lufa pra ter aula de Herbologia. Hagrid não me ensinaria mais Trato das Criaturas Mágicas e eu não veria mais meu time ganhando no Quadribol e nem a taça das casas.
E parece que foi ontem que eu recebi uma coruja com a minha carta de admissão em Hogwarts, parece que foi ontem o dia em que meus pais e eu fomos ao Olivaras comprar a minha primeira varinha, o dia em que eu entrei no Beco Diagonal pela primeira vez, o dia em que entrei em Hogwarts pela primeira vez e descobri que pertencia à Grifinória, assim como meus pais. E agora era o fim, estava acabando, mesmo eu sabendo ser só o começo do fim, já podia sentir meu peito doer de saudades. Hogwarts, onde eu cresci e aprendi tantas coisas, onde eu mergulhei em aventuras e salas secretas, onde eu cumpri detenção na Floresta Proibida e joguei o melhor xadrez bruxo de toda a minha vida... Hogwarts, o meu lar, mesmo amanhã já não mais... Para sempre!

Dez anos e eu sabia que o fim chegaria, mas não imaginava que seria tão "cedo". Eu não estava preparada de jeito nenhum para Harry Potter e as Relíquias de Morte, não mesmo. Por mais que eu esteja feliz demais, por poder ver finalmente a parte do livro nos cinemas, eu sei que esse é o último livro, o que significa o último filme.
Foram dez anos vendo Harry, Rony e Hermione embarcando em altas aventuras e agora é o fim. Eu cresci com isso, fez parte da minha infância e, por mais bobo que seja, faz parte do que eu sou hoje, vou sentir tanta falta, vai ser quase impossível a chegada dos anos sabendo que alguma estréia de Harry Potter não vai chegar junto, mas fazer o quê? Tudo um dia acaba! E Harry Potter vai ser eterno!
Eu sei que eu nunca mais estarei em Hogwarts de novo, mas então minha prateleira ganhará vida, eu pegarei um livro e poderei voltar para Hogwarts quando quiser.
"Isso até parece magia!"

sábado, 13 de novembro de 2010

.-.

Talvez eu seja uma hipérbole ambulante com mania de perseguição...
Mas quem é que pode me julgar, na verdade??
Uma coisa que eu abomino é a hipocrisia, e de repente eu percebo que o mundo todo está se tornando hipócrita, não é justo, devo dizer.
É, não quero acreditar, mas às vezes parece que 2012 não é apenas uma mera promessa!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Not Wonderland -

" I guess the times like these remind me that I've got to keep my feet on the ground! "



- McFly





quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Letter

Querido John,
Hoje enquanto ouvia Little Things, me lembrei de você e de como costumávamos nos divertir juntos, tocando guitarras imaginárias no ar, enquanto você dublava essa música olhando fundo em meus olhos. No fim da tarde, abríamos nosso Jack Daniels para momentos especiais e bebíamos até quase não lembrarmos nossos nomes e dizíamos que iríamos no lembrar um do outro, não importava aonde viéssemos a estar. Acordávamos no dia seguinte, jogados no tapete felpudo de minha casa, o rádio ligado sempre na mesma estação e quase sempre tocando a mesma música de bom dia enjoativa.
Mesmo cheirando a álcool, eu me lembro que você cheirava tão bem, como se acabasse de sair do banho, e sorria para mim, como se ressaca não fosse uma palavra existente em nosso mundo. Eu sempre mal humorada, você sempre me fazendo esquecer de tudo quando capturava meu olhar com seus olhos verdes, sempre tão lindos, em suas variações de tom devido à mudança do tempo.
Eu te fazia panquecas, daquele jeito que você mais gostava e depois de comermos rindo de nada, você se levantava, beijava minha testa e partia, prometendo voltar a noite, o que sempre fazia. Assistíamos filmes de ação na TV e cantávamos alguma música antes de você ter que ir embora mais uma vez.
Às vezes você estava ocupado demais, mas nunca pra mim, me lembro quando liguei chorando ao seu escritório, dizendo que Fred, meu peixinho dourado, havia morrido e você deu uma desculpa esfarrapada para escapar do trabalho e ir até minha casa, se entupir de Nutella(?) comigo. Por essas e outras era que eu te amava tanto.
Você me acostumou tão mal que, hoje em dia, mesmo depois de três meses de sua partida para Califórnia alegando que nossa amizade estava insustentável, ainda parece que a qualquer momento você chegará até a minha porta, a abrirá, usando a chave reserva que eu te dei, e dirá um sussurrado "surpresa", me envolverá em seus braços e beberemos Jack Daniels juntos mais uma vez... E então eu perceberei que você não mudou nada, só deixou a barba ficar rala o suficiente para roçar em minha bochecha, quando eu a encostar na sua. Eu farei panquecas, as suas preferidas e beberemos suco de laranja, enquanto tentamos não morrer engasgados rindo de nada. Você me abraçará, revelando nossa evidente diferença de tamanho e beijará minha testa, dizendo que nunca mais me deixará.
Convicções que eu não tenho, John, uma vez que nem um e-mail de "estou vivo" cheguei algum dia, dentro desses noventa em que você foi embora pra longe de mim, a receber, nada... Como se você nunca houvesse existido, como se você fosse uma criação minha. Se eu não tivesse nossas fotos, nem eu mesma acreditaria mais em mim. E é isso que mais dói, saber que algo tão real, já não é mais meu, e que talvez nunca tenha sido.
Esse é o adeus que eu nunca tive coragem de dizer... Adeus, meu querido John!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010



E então eu, cansada de correr atrás das borboletas, estou indo para um lugar onde jardins não são permitidos e nem florescem!
1bjo'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Here we go again!!



Ok, o que eu posso dizer sobre essa foto??
Não, essa coisinha fofinha que eu estou segurando não é a Cookie. Repare que ela é fofinha, pequenininha e tem rabo.]
Nós demos a Cookie embora, pra poder ficar com essa, que era mais bonitinha.
Ok, quem me conhece sabe que eu jamais faria algo assim!
Enfim,a Cookie tá aqui em casa e essa daí também, ela se chama Kate, em homenagem à nova música do CD Above the Noise (já comentei que não ligo em ser tosca??) e quando a vi pela primeira vez foi amor à primeira vista! As duas são da mesma raça, mas a Cookie custou caro porque é Fox Paulistinha com Pincher (?)(acho que escrevi errado) e a Kate é Fox P. com S.R.D.¹ então foi de graça!
Eu passava pelo pet-shopping aqui perto de casa e ouvi um cachorrinho gritando, resolvi me aproximar pra ver o que acontecia e aconteceu que eu me apaixonei (eu me apaixono tão fácil por cada coisa, maldita adolescência ¬¬) pela cachorrinha sozinha na gaiolinha. Me aproximei mais e tive que colocar meus dedinhos nela, pra fazer carinho. Dois minutos depois, tive que ir e ouvir a filhotinha gritando quando eu fui embora (sim, dava pra ouvir da calçada) partiu meu coração. Fui chorando pela rua do estabelecimento até a casa da minha avó, que era uns dois quarterões e meio de distância (não ligo em ser tosca +1).
Hoje, quinta feira, minha mãe voltou lá e a trouxe pra casa, pra fazer um teste, já que temos outra cachorrinha aqui. A Cookie, a "dona" da casa, a chata, a que não interage, a que não gosta de ninguém muito menos de mim, estranhou e ficou de cuzisse, mas não mordeu e nem latiu na pequenininha. Então, como eu dou nome até para coisas inanimadas (Godofredo <3) e gostei muito de iF U C Kate, eu resolvi chamá-la de Kate, porque também não pensei em um nome melhor. Ela está dormindo lá fora, nesse momento, numa caminha improvisada ao lado da casinha da Cookie e eu realmente espero que ela não lata e nem chore, porque se ela incomodar meus vizinhos fdps, ela vai ter que ir embora e eu realmente iria ficar triste se ela fosse embora, uma vez que me apego muito fácil à animais. Quero só ver se formos mantê-la e meu pai voltar de São Paulo e vê-la aqui, o tamanho da surpresa que ele terá. Divertido!

"Ohana quer dizer família. Família quer dizer nunca mais abandonar, ou esquecer!"


¹ - Sem raça definida.

domingo, 31 de outubro de 2010

Começa hoje!

Hoje eu percebi que não posso falar de sorrisos que não são meus, que não posso chorar as lágrimas de dor de alguma outra pessoa, que não posso ter fotos de coisas que nunca vivi.
Eu não posso sumir quando quiser e reaparecer em seguida, não posso voltar no tempo e mudar o que já fiz e decidi, não posso esquecer sem lembrar e nem lembrar de esquecer.
Eu não posso sonhar acordada e realizar enquanto durmo, não posso viver sem sentir e nem sentir sem viver, não posso chorar sem ter motivo e quase não posso escolher. Às vezes mal posso dizer o que sinto ou confidenciar se me importo ou não.
Eu não posso dizer que amo sem conhecer e não posso sorrir querendo chorar ou talvez, até mesmo, esconder. Eu não posso conhecer um lugar sem ter estado lá, não posso querer comer quando meu estômago nem chegou a roncar e não posso querer só pra mim, quando nem chegou algum dia, a me pertencer.
Eu não posso fazer tantas coisas, não posso voltar atrás e fazer de novo e nem mudar o que já fiz, não posso estar em dois lugares ao mesmo tempo, talvez nem possa amar e odiar ao mesmo tempo, mas eu faço. Eu faço tudo o que não posso, podendo ou não.
Eu me imaginava imensa tendo como base aquela frase que diz que "o céu é o limite!" , mas só me libertei quando descobri que "O céu é só o começo!".
Então, sabe aquilo tudo que eu percebi hoje? Tudo aquilo que eu não podia fazer? Só me serviu pra ver que, às vezes, algumas coisas não devem ser levadas tão ao pé da letra. Meu começo começa agora! ;)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Amar é inegável!

Amar é inegável, amar é absurdo e torturante. Amar é perdoar e dar tudo de si para alguém que você nem sabe se vai devolver 10% do que você deu.
Amar é inegável, amar é impossível, amar é automático, amar é a convivência, amar é à primeira vista, amar é único, amar é fácil, amar é esquecer e lembrar, amar é intenso, amar pode ser da boca pra fora, amar é tudo o que se espera, amar é no que se acredita, amar é sinonimo de alma limpa e até de mentira, amar é demonstrar, amar é dizer e amar é acreditar. Amar é saber amar, amar é nunca abandonar, ou fingir abandonar, mas só esquecer momentaneamente.
Amar é a verdade do mundo, amar é o que o mundo é incapaz, amar sei eu e sabe você, sabemos nós, mas não sabe ninguém. Amar é aquilo que se diz ou o que se faz, mas não o que se sabe.
Amar irei quando te encontrar, amar irei quando te deixarei ir, amarei até não lembrar, ou até doer. Amar é até a alma, amar é no fundo, amar pode ser superficial, amar dói, amar é não ter medo de cair, amar é não precisar cair, mas ralar o joelho de vez em quando.
Amar no escuro, amar ao nascer do sol, só amar, amar quando está lá e quando não está. Amar pra sempre, amar só por uma noite.
Amar já ouvi em algumas músicas, amar li em livros com finais felizes, amar é como algodão-doce, muito doce!
Amar é inegável, amar já sei na teoria, mas para amar alguém, preciso de prática, na prática não sei amar, mesmo sabendo que amar é inegável, nada sei sobre amar!

domingo, 24 de outubro de 2010

Just fine!

As coisas estão estranhas e são engraçadas. Quando eu entrava na página dele, na época em que eu acreditava em tudo o que me dizia, só faltava meu coração parar de bater e sair pela boca, pedindo para habitar um corpo com uma cabeça menos complicada, mas agora... Nada! Não consigo achar nada, por mais fundo que eu cave. É, parece que dessa vez eu soube enterrar!

domingo, 10 de outubro de 2010

O chocolate do inglês.

Ah, já fazia tanto tempo que eu não me divertia tanto com uma coisa tão simples, eu já quase não me lembrava mais, mas pensando por um lado, acho que é como andar de bicicleta: Uma vez que se aprende, nunca se esquece. Mesmo que na primeira tentativa se leve um tombo.
O sorriso veio tão fácil, as risadas saíram lá de dentro com um som tão agudo e deleitável, lindo. Foi puro, eu afirmo com toda a certeza. Foi delicioso.
Realmente, foi como saborear uma barra de chocolate sozinha e escondida em algum lugar seguro. Eu cheguei a me sentir quente, mas nada tinha o sol com isso.
Dizem que tudo que é bom dura pouco, mas eu sei que o pouco que dura serve para ser especial e inesquecível. Eu pude me lembrar de como era ser criança outra vez, mais uma útlima primeira vez. Rir se tornou inevitável à medida que eu me divertia como nunca!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Crash and burn!

Às vezes eu tenho vontade de dizer coisas das quais eu sei que se disser, vou me arrepender!
Por isso, em algumas horas, eu simplesmente calo a minha boca! Simples.
É, sinceridade não é tão bom assim no fim das contas!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ai, como eu queria ser uma ameba!
Seria tão mais simples ser um organismo unicelular que é capaz de produzir seu próprio alimento através da luz.
Aiai, como eu queria ser unicelular!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mal podia acreditar no cheiro que sentia; cheiro de coisa nova, de sonho realizado. E era esse cheiro que ela sentia quando inspirava aquele ar gélido de fim de outono pra dentro de seu corpo, como se dependesse daquilo para viver.
Se achara ridícula por estar usando todas aquelas roupas de frio no embarque, mas foi no desembarque que entendeu que sem aquilo tudo em seu corpo, estaria congelando.
Um vento razoavelmente forte soprou e levou seus cabelos claros para a frente de seu rosto, bagunçando-os e dedilhando por entre os fios. Se sentiu mais viva do que jamais se sentira na vida inteira. Era maravilhosa a sensação.
Talvez alguém que passasse ao seu lado, lhe devesse beliscar, talvez assim acreditaria com mais fé que era verdade, que estava finalmente na cidade que nunca dorme. The Big Apple!
Deu um lento giro de 360°, absorvendo os detalhes tão diferentes do lugar onde se encontrava: Parecia que havia deixado a Terra e estava em algum outro mundo onde desejara estar por tantos incontáveis anos. Tinha agora tudo o que já havia sonhado.
Olhou para o mapa que se encontrava em suas mãos e o virou e revirou algumas vezes, era boa com cálculos, mas com os mapas era quase uma catástrofe. Andou um pouco, depois de identificar a posição certa do mapa, e virou uma esquina, dando de cara com uma placa que dizia "Seventh Avenue". Olhou pro mapa mais uma vez, novamente para a placa e depois para frente: Era lá!
Ali, bem no meio de uma fortaleza de arranha-céus estava o Central Park de que tanto falava. Um sorriso digno de comerciais de pasta de dentes se formou imponente em seu rosto, quase rasgando suas bochechas rosadas e frias, e ela correu contra o vento - sem se importar com o frio que lhe cortava - na direção do que ela sabia que lhe esperava. Era perfeito, era melhor do que imaginava!

Vamos ser sinceros, todo mundo ama Nova York!

"New York, New York
I want to wake up
In a city that never sleeps
And find I'm a number one, top of the list
King of the hill, a number one"

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

É engraçado que se precise sofrer, ou achar que se sofreu, pra perceber o quão feliz se é. Eu já havia escrito isso, ou falado isso, em algum lugar, mas de repente resolvi reforçar a ideia!
Eu me diverti tanto hoje, confirmando o fato de que eu posso sim viver a minha vida bem, independente de uma pessoa fazer parte dela ou não. Sério, por minutos cheguei a pensar que fosse explodir, de tanta risada que dei.
Se eu soubesse que com coisas tão simples, somadas ao precioso tempo de que tanto se falam, eu me curaria tão rápido, não teria chorado pelas vezes que chorei, coisa que me fez tão mal!
Minhas amigas, deixo aqui um beijo e um imenso obrigada pra vocês, que nem de longe tem o valor e o tamanho da gratidão que existe dentro de mim, por tudo que vocês fizeram por mim! Eu amo vocês, todas vocês, desde aquelas que me conhecem como a palma da mão, até aquelas que ainda estão descobrindo todas as minhas linhas!
Peço desculpas pela mediocridade do texto, comparado à grandeza dos sorrisos, palavras, e mais todo o resto que vocês têm feito por mim, sempre! Eternamente grata!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eu não gosto de jogos, nunca gostei.
No começo eu tinha um amor platônico pelo meu vizinho e tudo o que ele podia me oferecer era uma queda de jogo de torrinha, já que apenas ele tinha o tabuleiro. E eu dava essa desculpa pra passar mais tempo com ele. E eu acho que ele gostava mais do meu playstation 1 do que de mim!
Agora, no atual momento, estou encrencada. Estava jogando com um cara, mas acabei me apaixonando. Parei de jogar na hora, levantei bandeira branca, mas ele não. Parece que o seu incentivo para vitória, foi justamente meu desarmamento; E ele ganhou!
Ele me tinha indefesa na palma de sua mão. Pois bem, ninguém gosta de maus perdedores, ele não gostava de mim. Mas disse que gostava, só pra ter vantagem.
Quando eu abandonei o jogo, cansada de ter as causas da derrota jogadas na minha cara, e achei um jogador aparentemente menos cruel para brincar, o grande vitorioso resolveu querer seu prêmio, mas eu já não estava assim tão disponível e ele não aceitou o "the winner takes it all" e resolveu dar uma de bicha ofendida, me ignorando. Querido, nem adianta me dizer que tem Uno, não jogo mais nada com você!
Odeio, repito ODEIO jogos!!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É engraçado, mas conforme crescemos, o tempo parece sempre passar mais rápido.
Uma vez alguém me disse, porém, que o tempo sempre é o mesmo, o que aumenta são as nossas responsabilidades, são todas aquelas coisas que precisamos fazer e que antes não precisávamos.
Se antes pintávamos, corríamos, brincávamos, nos divertíamos e ainda sobrava tempo, hoje temos que decidir o que é prioridade. E o mais legal (¬¬' ,a ironia é uma arte!) é que sempre damos prioridade para as coisas erradas!
Onde foi parar o tempo bom, que não volta? Onde crianças eram só crianças e idiotas não se apaixonavam... Onde eu era feliz e nem ao menos sabia.
Godofredo <3'

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vidas... Pessoas caminhando em direção ao nada, sem saber onde chegar ou até mesmo de onde vêm. Vidas tortas que se entrelaçam, cruzam, separam ou nem se tocam.
As coisas acontecem comigo, e muitas vezes as pessoas não sabem o que dizer pra mim. Isso é bom, muitas vezes eu não quero ouvir nada, pois eu, muitas vezes, não consigo acreditar em nada. De qualquer jeito, as experiências que eu tive, me mostraram que tudo o que as pessoas são capazes de fazer é mentir... Mentir para si mesmas e para os outros.
Eu acredito em destino, acredito que as coisas estão predestinadas a acontecer... Acho que tudo o que temos é tudo o que devemos ter e é assim que devemos viver, porque reclamar nunca vai servir de nada.
Cansei de cobrar coisas das pessoas, elas são só humanas, e errar é humano, acho que isso é uma coisa normal no fim das contas. Tipo, elas são humanas, eu sou humana, eu erro; então isso é o que todas as outras seis bilhões além de mim devem fazer também, não??
Mas tudo bem, eu também acredito em acaso. Você está entediada no banco e de repente aparece um cara gatinho para se sentar na poltrona ao lado, isso não significa que ele vai pedir seu msn do nada e depois te pedir em casamento. Esse é um verdadeiro exemplo de coisa aleatória que não significa nada, possivelmente.
Eu também acredito em mim, sério, acredito que eu posso ser mais forte do que as pessoas acreditam que eu sou, eu faço promessas à mim mesma e no final todas caem por terra, mas ninguém sabe daquelas que eu cumpro, ninguém sabe o que se passa na minha mente quando eu não estou com a boca aberta, disparando palavras inúteis, ninguém sabe com o que eu sonho à noite...
Minha vida anda parada, monótona, como sempre, eu achei que depois dos acontecimentos, ela iria melhorar, mas parece que tudo só piorou, então eu vou dar um jeito das coisas voltaram ao normal... Outra coisa que ninguém sabe sobre mim, ou quase ninguém, é que eu sempre dou meu jeito pra tudo, não interessa o que isso custe, e no final eu sempre fico satisfeita, sempre! É o que dizem: "depois da tempestade, vem a bonança!"
E eu sempre me esqueço das mentiras, das dores, das lágrimas e das coisas que eu deixei pra trás, no fim nada me importa, só me importa escrever coisas sem sentido e postar no meu blog fálido, pra dar uma incrementada na minha própria decadência, mas eu não estou reclamando!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sim, eu sei...


Não sei por que ainda espero; não sei por que ainda almejo, ainda quero; não sei por que ainda sofro; não sei por que ainda sonho... Dói!
Eu sei por que choro, porque eu amo! Porque eu me importo! Por que eu me importo?
Você já me deu provas suficientes para saber que nada disso vale à pena!

sábado, 10 de julho de 2010

Instruções

1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.

"Viu um homem com os estigmas da paixão de Cristo, cujas mãos e pés sangraram na Sexta-Feira Santa." Stephen King - A Hora do Vampiro

domingo, 4 de julho de 2010

Insignificante

Ela só queria o príncipe encantado. Na cabeça dela, isso não era pedir muito. Alguém bonito por fora e por dentro, sensível, amoroso, romântico, corajoso, inteligente, apaixonado, amigo, sincero, carinhoso... Enfim, apenas perfeito.
Ela via na chegada desse cavalheiro, a chegada de um motivo concreto para sua vida, para ser o ar que ela respirava e a razão pela qual ela existiria!
Um dia, depois de tanta insistência, apareceu alguém. Não era tão bonito, nem por fora e nem por dentro, não queria ser apenas amigo, era até carinhoso, mas ela não poderia dizer nem em mil anos que aquilo era romantismo, era um covarde que só vendo, às vezes parecia até meio louco... Era sincero só até quando os olhos dela ainda estavam nele. Ele mentia, ela nem imaginava.
"Quem ama o feio, bonito lhe parece."Ela pensava e cada vez mais fundo caía, cada vez mais, por ele, se apaixonava.
Não durou muito, nada dura, muito menos com ela, que logo se cansa de tudo. Ele ia piorando, ficava testando aquela a quem jurava que amava, sempre dizia nas mensagens de texto que estava pensando nela, mas ela no fundo sentia que ele queria estar com qualquer outra.
Ela mediu em sua balança imaginária, o quanto aquele garoto valia, comparado aos seus sonhos, não era nada. Só pó! Ela não o queria mais e se arrependia de um dia ter mentido que quis, ela nunca o quis de verdade. Estava se deixando magoar à toa, aliás, só se magoava pra mostrar as pessoas que estava magoada, que tinha alguém pra magoá-la. No fundo nem ligava.
Ela sempre quis ter um namorado, sempre, mas nunca achou que isso seria tão chato, era uma coisa tão boba, ela nunca precisou disso, nunca precisou de ninguém... Ela não sabia por que tinha se convencido dele. Ele não era o príncipe que ela sempre quis, nem bonito ele era, pelo menos podia ser uma bolha vazia, só a casca, talvez ela não fosse se importar tanto. Mas não. Ele era idiota, assim como a ideia de namorar ele, namorar alguém. Idiota! Ela se sentia idiota por ter desistido de algumas coisas pra poder ficar com ele. Ele nem ao menos fizera por onde. E ainda por cima gostava de joguinhos. Ela odiava. Ela o odiava. Nunca mais deixaria que os lábios dele tocassem os dela novamente. Ele não era o que ela queria. Então por que insistira???
Agora o que ela queria se resumia em viajar o mundo, conhecer países, culturas... E continuar em busca do ser eterno happy ending, sem ele, sem qualquer homem que fosse. Sem pensar que para ser feliz pra sempre, precisava de alguém além dela, algum namorado, palavra insignificante pra definir a insignificância(?) da coisa em si. Insignificante, o que, agora, um possível namorado significaria pra ela!
Agora ela era auto suficiente, já sabia até pintar as próprias unhas!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Obrigatoriamente falando de uma coisa que é obrigatória acontecer comigo ou com você...

Crescer é chato, definitivamente...
Perde-se toda a magia das brincadeiras de power ranger e as bonecas e carrinhos deixam de ser interessantes.
Você não está mais preocupada em que roupa sua boneca Barbie vai vestir quando for sair com o Ken e sim sobre como vai fazer aquele menino gato da sua escola te notar, já que agora, apelidar o marido da sua Barbie com o nome dele não é mais suficiente.
Você nunca mais vai ter tempo pra colorir aquelas revistinhas de pinturas ou então assistir àquela primeira animação da Disney.
Você terá colegas, mas nenhum deles carregará em si a inocência de uma criança, e em alguns, você precisará confiar desconfiando.
Enquanto está no caminho do crescimento, naquela fase onde conta uma piada e cinco segundos depois chora porque ninguém riu, você se verá cheia de amores... Amores por seu vizinho, pelo seu colega de classe, pelo amigo da sua amiga que nunca falou com você antes, pelo garoto bonitinho da escola, pelo desconhecido que trombou com você na rua e te pediu desculpas com um sorrisinho, pelo ator que estreou um filme sobre um mundo alternativo, por aquele cantor estranho que parece um drogado sem rumo...
Mas você também odiará muito... Odiará você mesma, o que comeu ontem, o que vai ter que comer hoje, suas escolhas, os meninos que você, por algum motivo idiota e desconhecido, resolveu beijar...
Pois é, você vai beijar alguém, isso é uma regra e por mais que existam exceções, dessa regra ninguém foge. Você vai beijar alguém, algum dia, primeiro você vai descobrir o quão nojento e babado um beijo pode ser, depois prometerá a si mesma que nunca mais beijará ninguém, mas dali um mês, estará se perguntando o porquê de ser tão encalhada.
Você vai descobrir o quão idiota garotos podem ser, mas você não vai entender no começo, porque até ontem estavam todos brincando de pega-pega, e agora de uma hora pra outra, eles viraram completos imbecis... Você se acostuma, acredite... E dependendo de quem for, até gosta!
Em alguma hora de algum dia, notará que aquela casinha da Barbie e aquele baú lotado de bonecas está ocupando muito espaço, então os guardará no armário e colocará um baixo azul no lugar deles...
Suas paredes rosa quase sumirão, pela quantidade de pôsteres que você vai colar nelas e os brinquedinhos e presilhinhas serão jogados fora, para dar mais lugar às fotos, ao telefone e as canetas coloridas que você provavelmente vai querer comprar.
Um dia assistindo à MTV vai ver a Hayley (?) com o cabelo pintado de vermelho e vai querer tingir o seu de roxo-cor-de-berinjela... Você vai ter muita sorte se seus pais deixarem.
Em questão de minutos você estará transformada: Seus cabelos estarão descoloridos e com mais cinco cores diferentes, você vai estar cheia de piercings e por sua orelha passará uma latinha de coca, usará All Star e uma calça surrada, que ainda vai acabar aprendendo o caminho de casa por si só, e nunca mais vai querer desgrudar do seu MPalguma coisa. Vai se olhar em frente ao espelho e se perguntar quando a sua bunda ficou tão pequena e a sua barriga tão grande, vai perceber que é só uma perdedora que se irrita com o mundo do nada e fica chorando enquanto come um pacote de bolachas, vai descobrir que odeia a maioria das roupas que tem e que não suporta mais passar um dia sem seu computador...
Você odeia seu cabelo, odeia gostar daquele menino, odeia a namorada dele, odeia seu irmão e mais qualquer pessoa que exista, odeia, às vezes, até seus pais e principalmente sua vida...
Parabéns querida, você finalmente chegou à fase da sua vida que vivia querendo viver quando era criança...
E não é nada daquilo do que se vê em filmes, a adolescência não tem nada a ver com os sonhos americanos idealizados pelos filmes de Hollywood como em as patricinhas de Bewerly Hills...
Você não tem idade pra fazer metade das coisas que gostaria, você é como eu, só mais uma adolescente estranha...
Se mata, fikdik!

quinta-feira, 29 de abril de 2010


Eu sempre estive lá o observando.
Soluçando baixo, não querendo que ele soubesse que eu sofria por ele. E como sofria... Ele nem me olhava, ele nem imagina.
Então um dia ele foi embora e as minhas lágrimas secaram.
Eu nem ao menos me importei com sua partida. Não o impedi.
Agora vivo errante, sem inspiração pra nada. Mas também não tenho mais pensado sobre ele, ou sobre as milhões de novas sensações que ele me proporcionava.
Escrevendo assim agora, sinto falta.
Quem me dera poder ainda ter o sofrimento... Ele ainda é melhor do que o vazio!
Mas eu deixei ir, cansada das minhas ilusões.
Cansada de ter que ficar juntando meus próprios cacos.
Estou de coração partido, pela faltas das minhas lembranças projetadas pelas coisas que eu imaginava.
É engraçado, eu deixei você partir, quando nem ao menos deveria ter entrado.
Me desfaço em lágrimas amargas e me lembro que ainda vamos nos encontrar...
Pra nossa última oportunidade de acerto de contas...
Sinto sua falta!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Não me julgue como entender...


Sou uma garota normal agora, não há nada de tão diferente em mim...
E mesmo que exista, somente as pessoas que sabem de sua existência podem ver.
Agora não uso só calça jeans e All Star,
Não tenho mais vergonha de mostrar quem eu sou, mesmo que algumas partes de mim continuem sendo feias...
Ainda gosto de falar o que eu penso, mas aprendi a usar o bom censo,
Sou comum, nada mais em mim me denucia, nada mais em mim pode me dar um rótulo.
Sou forte, ganhei coragem... Devo ter roubado de algum lugar, não importa, ninguém sabe mesmo...
As pessoas continuam não sabendo do meu valor, não ligo, prefiro esconder meus textos, de qualquer jeito...
Escondo também meus melhores sorrisos, os mais verdadeiros, não preciso de invejosos na minha vida.
Não sei se me acho bonita, mas tenho certeza que sou suficiente... Não importa o que me digam.
Às vezes eu me magôo, isso é normal, também sou gente, mas logo passa. Aprendi a não deixar nada me abalar por muito tempo.
Sou assim, assim eu vivo, isso é o que eu sou... Por mais estranho, normal ou monótono que possa ser.
Sou apenas eu, não sei me definir, não sei ser diferente, não sei mudar conscientemente. Só sei crescer.
Aprender com meus erros e mudar, melhorar. Não quero ser uma partícula, quero fazer a diferença... Mas do meu jeito!

Sorria...


Quando seu dia estiver indo de mal a pior;
Quando parecer que nada está dando certo e você quer jogar tudo pro alto e sair correndo, mudar de nome, cidade, páis, mundo, galáxia...
Se você sentir medo de alguma coisa...
Quando os pensamentos que ocupam sua mente são os negativos;
Quando o ver abraçado com ela; D:
Se chegar a pensar que está fazendo tudo errado...
Se achar que sua vida é uma merda...
Se pensar na nota baixa que você provavelmente vai tirar em trigonometria, por não ter estudado;
Se alguém te disser pra desistir dos seus sonhos...
Caso alguém queira lhe dizer quem você deve ser e lhe impor limites;
Não chore, não se desespere, não grite e nem queira morrer. Apenas relaxe e sorria, deixe as pessoas saberem o quão lindo seus dentes podem ser e espere pelo melhor. Sorria, só sorria, mostre que você é superior a qualquer coisa!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Não entra em minha cabeça...


Juro, não consigo entender essa preocupação excessiva dos meus pais em relação ao tempo que eu gasto na internet... Em minha opinião, é algo totalmente desnecessário!
Por conta da escola, não preciso mais acordar cedo, por conta da minha idade e condições, não vou crescer mais que isso, então não entendo por que me impor tantos horários e exigir que eu vá dormir cedo...
Me considero uma boa garota, não entro em lugares comprometedores, não frequento bate papos, só adiciono quem eu realmente conheço e não utilizo a internet para entrar em sites que contenham conteúdo impróprio... Assumo que cometo meus erros - e eles são todos em off, diga-se de passagem - , mas confesso que não deixo a internet influencir tanto a minha vida, nem muito menos influenciar a minha vida de uma maneira negativa.
Qual é, sou uma garota que só quer ler e escrever, saber o que se passa no mundo! Querer ver vídeos da minha banda favorita no youtube é crime, agora? Trocar e-mails com aquela pessoa que eu não vejo todo dia virou pecado? Me avisem por favor!
E o que mais me irrita, é o fato de que toda vez que meu pai vai desligar a internet - sempre no mesmo horário - ele nunca me consulta antes, pra saber se eu estou usando e até quem sabe fazendo alguma coisa importante.
Qual é o problema dele em aceitar, que se ele trabalha de manhã, eu não tenho nada a ver com isso? Sério, esse tipo de comportamento me mata lentamente...
Tudo bem beber o meu suco, usar meu copo exclusivo, sentar no meu lugar da mesa... Mas daí vir a desligar minha internet sem me consultar antes é apelativo demais. Depois dizem que eu brigo à toa... É pedir demais eu querer ter um pouco mais de consideração por parte das pessoas com as quais eu divido a minha casa? Peloamor, né? Cadê o respeito? Depois querem vir exigir coisas de mim... Pois eu digo: Vá catar coquinhos!
E por favor, parem de desligar o maldito modem!

terça-feira, 16 de março de 2010

Escolhas, provas e promessas

É estranho o modo como às vezes parecemos tão certos sobre tomar uma certa decisão ou agir de um certo modo.
Às vezes reclamamos quando ouvimos aquela famosa frase "eu sei o que é melhor pra você" e discordamos, alegando que somente nós mesmos sabemos o que é certo para nós...
Hoje eu vim pensando nas escolhas que eu fiz e no modo como eu resolvi agir.
Larguei tudo o ano passado, por motivos bobos que nem pesavam tanto assim, pelo menos eu não deveria ter deixado pesar mais do que eles realmente pesavam.
Troquei uma vida certa, amigos, comodidade, pelo desconhecido, pelo duvidoso.
Ano passado resolvi mudar de escola, pelo fato de já estar "cheia" da que eu estudava. Quatro anos, foi o tempo em que lá eu passei.
Deixei pra trás amigos, inimigos, sorrisos, lembranças... Na época, pensei ser o certo a se fazer...
Hoje em dia me arrependo um pouco, não totalmente. Vejo as fotos da minha melhor amiga lá na tal ex escola, as fotos que ela tira na hora do recreio com seus novos amigos. Eu posso sentir o cheiro de felicidade que a foto tem. Como se ela não precisasse mais de mim. Pareço egoísta falando assim. Com o tempo, você vai perceber que não só pareço, como sou.
Às vezes eu olho pra foto e me arrependo por ter deixado aquelas pessoas pra trás, mas então eu olho de novo e percebo que não teria aonde eu me encaixar nas poses, a foto não brilharia tanto se eu estivesse lá.
Não queria parecer egoísta novamente, muito menos estúpida, mas acho que a minha melhor amiga merece uma oportunidade de conhecer pessoas novas e viver de um modo diferente, que eu sei que se eu estivesse presente, não aconteceria. Ela merece se entender com algumas garotas diferentes e perceber que existem muitas pessoas mais com quem ela pode contar, mas claro, sem se esquecer que eu sempre estarei lá.
Eu acho que escolhas erradas não fazem mal a ninguém, principalmente se no fim, essas escolhas erradas acabam dando certo e nos levando a lugares que nunca pensamos estar. Eu estou tendo oportunidade de abrir meus horizontes, agora. Perdi coisas com a minha escolha, mas não nego que também tenho ganhado coisas novas... A saudade faz bem, no final das contas, torna as coisas muito interessantes...
O mais legal disso, é saber que sempre tem alguém me esperando no msn pra contar como foi o dia na escola, e falar daquelas garotas que pensam que a vida é um eterno high school!
*
Sumi por um mês, mas voltei... Acho que agora vou pegar firme e escrever sempre, mesmo que se for para contar coisas inúteis.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Olá blog!

Eu sempre quis ter um blog, mas considerava minha escrita tão ruim que nunca pensei que poderia ter um...
Eu até tenho um, só pra contradizer o que eu escrevi na frase superior, mas ele é pessoal, e não pode ser bem chamado de blog...
Quem sou eu? Mais uma anônima pelo mundo, cansada de viver na mesmice, querendo compartilhar suas tragédias com as pessoas em um mundo virtual...
O porquê disso? Nem mesmo eu sei.
Às vezes a vida na frente de uma tela é mais interessante do que a que vemos todos os dias quando abrimos a janela (particularmente, tudo o que vejo quando abro a janela é a parede da minha área externa, e qualquer coisa é mais interessante que isso ¬¬), então eu vim testar pra ver o que é que eu posso vir a achar disso aqui, desse mundo estranho chamado internet...
Hum, não tenho nada muito legal pra dizer nessa primeira postagem, o que é uma droga, já que a primeira postagem de todo mundo devia ser mágica e especial, não uma coisa sem graça e sem assunto, mas eu realmente não sei o que escrever... Com o tempo eu espero pegar o jeito; e tomara que eu não abandone isso aqui como eu fazia com meus diários, ficava meses sem escrever nada...
Bom, vou me indo, resumindo-me a minha própria ignorância e calando meus dedos, senão não paro de escrever merda!
Espero que alguém acesse essa porcaria de blog, pelo menos...
Até quando eu tiver assunto!