segunda-feira, 24 de setembro de 2012

I have died everyday waiting for you...

Eu acho que virou rotina, uma mania, sabe? Isso de esperar coisas em vão, coisas que beiram a impossibilidade. E essa história de estar dividida entre toda a saudade acumulada, toda a falta que me faz, e perder as esperanças, acreditar que eu, pra ti, qualquer coisa vale mais, está me quebrando ao meio, me partindo em dois. Duas partes que brigam entre si, uma para provar sua inocência, outra para te incriminar.
E tem havido uma gritaria em minha cabeça, as duas partes de mim entrando em um maldito conflito, me impedindo de pensar com clareza em qualquer coisa que não seja sua eterna causa ou em você. To em guerra comigo mesma.
Por quê? Por causa dos seus abraços na segunda, das nossas mãos entrelaçadas na terça, dos seus sorrisos tortos na quarta, dos nossos olhares confusos na quinta e do adeus prolongado que você me deu na sexta; me negando ter seu perfume impregnado em minha camiseta, quando você foi embora sem mim, me obrigando a ver tudo e assistir, enquanto você partia na direção contrária à minha.
E saber que, seu eu tivesse sorte, na próxima semana tudo ia se repetir.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Você me tem fácil demais

“Eu queria que em um dia qualquer, você chegasse de fininho, me abraçasse apertado e dissesse: Senti sua falta.”   - Caio F Abreu


Eu passei a tarde toda ocupada hoje e não pensei em você nenhuma vez sequer.
Não pensei em você quando vi aquela foto daquele casal andando de mãos dadas na orla da praia, muito menos imaginei que era nós dois. Não pensei em você quando li aquele texto do Caio que falava de amor. E pode ter certeza que eu não pensei em você quando ouvi aquela música, aquela... A nossa!
Não pensei em você, eu não senti saudades, eu não te quis ali comigo, não imaginei nem por um segundo eu acolhida no seu abraço e meus lábios nos teus.
Mas meu querido, a quem eu não quero tanto, saiba... Eu menti!
Eu sonhei contigo!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Minha ideia fixa

Faltou um sorriso no fim da sua frase e um motivo no seu gesto. Coisas que, obviamente, eu não vou perguntar e que você, claramente, não vai dizer.
E eu acho que, na verdade, eu nem quero saber, porque uma vez alguém me disse que têm certas coisas que não deveríamos procurar, justamente para não achar.
Mas tudo bem, continua fazendo seu trabalho, ignorando as evidências, como se hoje fosse só mais um dia qualquer, como se ontem significasse nada e amanhã significasse menos ainda.
E eu sei que isso é só o começo, eu também sei que essa é só uma daquelas promessas que eu fiz a mim mesma, mais uma promessa que eu sei que eu vou quebrar.
Mas ok, já disse que está tudo bem, o único problema - pra variar - sou eu. Eu que não sei fingir, eu que tenho dificuldades em pensar antes de agir e em acreditar que cada sorriso, cada olhar, não passou de uma coincidência. Mas relaxa, eu aprendo.
E juro, prometo, eu também supero!
Até lá, te beijo na bochecha pra dizer tchau e te desejo tudo de bom, siga seu caminho e que toda a felicidade do mundo seja capaz de caber em você.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Você sabe que pra ser verdade só basta acreditar, e eu acredito.

Se for mentira, não me diga.
Me deixa acreditar e viver no mundinho cor de rosa que eu construí com tanto afinco ao meu redor.
Se for diferente, não me avise. Se estiver indiferente, nem pense em ser.
Me deixa pensar que pra sempre tudo estará bem e será do jeitinho que necessita ser, do jeitinho que eu necessito que seja.
Mas por favor, não muda, não anula, não molda. Deixa extravasar sem limites, até transbordar e ser algo, ser qualquer coisa que seja. Deixa ser o que tiver que ser!
Não me deixa saber que não é como eu pensei que seria, como eu sempre penso errado que deve ser, como eu sempre acredito e faço parecer. E se foi, deixa ir. Se é “não”, to nem aí. Mas não me conta. Me deixa acreditar que sim.
E se mesmo assim, depois de tudo o que eu implorei, você não souber fingir, por favor, me perdoa. Perdoa por eu não saber ser diferente, perdoa esse jeito de menina que não sabe usar as palavras, perdoa esse olhar que pede mais do que você pode dar, perdoa esse coração que bate de qualquer jeito, mas que acelera quando você está perto. Só perdoa. Perdoa eu.
Mas não muda, é só isso que eu peço. E não julga!