Eu odeio pessoas mornas.
Porque eu por mim já sou indecisa, então tudo o que eu preciso é de uma resposta direta. Ou é sim, ou é não... Ou é quente, queimando, deixando a pele vermelha, ou é frio, congelante causando hipotermia. Nunca morno, nunca em banho-maria, nunca mais ou menos.
Não há lugar para incertezas, não há lugar para nenhum talvez, além dos meus próprios, dentro de mim!
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Eu queria me abraçar, me aninhar em mim e sentir que nada de mau me atingiria. Eu queria ficar a noite toda acordada zelando meu sono e quando acordasse eu saberia que estive ali durante todos os minutos me observando para que nada de errado acontecesse. Eu poderia ter cuidado de mim, eu poderia ter dito as palavras mais doces que eu precisava ouvir, eu poderia ter me entendido, me compreendido, me cuidado e me amado. Eu teria cantado minha música favorita pra me acalmar, eu teria escrito um poema pra mim e eu poderia sempre contar comigo quando não pudesse contar com mais ninguém. Eu seria livre, seria feliz e seria minha, por inteiro! ... O problema é que eu me dei para os outros e não pra mim!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Eu sou como o mar; ninguém nunca disse que o mar é bipolar.
Venho em ondas que se quebram em pedras ou que morrem na praia, mas sempre volto pelo mesmo caminho, devagar, menor do que vim, mas volto. Indo para não sei onde, para me armar de novo e subir em onda mais uma vez.
Quando calma; serena e navegável. Me faço apreciável, convidativa e aberta, águas quase translúcidas que olharão de volta pra você, se encarar por muito tempo.
Mas, por favor, respeite meus dias de fúria, de tempestades. Não se aventure em mim quando o tempo estiver fechado e se a brisa tiver se transformado em vento gelado. Dependendo da intensidade posso te engolir e nunca mais devolver. Dependendo da chuva, posso estragar sua navegação.
Então já está avisado, não entre se não for apreciar cada curva, cuidado para não ir fundo de mais e não saber voltar... E por favor, nem se aproxime se tiver medo de se molhar!
Venho em ondas que se quebram em pedras ou que morrem na praia, mas sempre volto pelo mesmo caminho, devagar, menor do que vim, mas volto. Indo para não sei onde, para me armar de novo e subir em onda mais uma vez.
Quando calma; serena e navegável. Me faço apreciável, convidativa e aberta, águas quase translúcidas que olharão de volta pra você, se encarar por muito tempo.
Mas, por favor, respeite meus dias de fúria, de tempestades. Não se aventure em mim quando o tempo estiver fechado e se a brisa tiver se transformado em vento gelado. Dependendo da intensidade posso te engolir e nunca mais devolver. Dependendo da chuva, posso estragar sua navegação.
Então já está avisado, não entre se não for apreciar cada curva, cuidado para não ir fundo de mais e não saber voltar... E por favor, nem se aproxime se tiver medo de se molhar!
Assinar:
Postagens (Atom)