Foi então que eu notei o quanto eu perdi. E convenhamos que ninguém gosta de perder.
Mas não é assim que eu sou, no fim das contas? Sempre em busca de mais, sempre ignorando aquele ditado que diz que "quem muito quer, nada tem".
Eu sempre fiquei correndo atrás de coisas que eu já tinha, sem perceber que a cada passo que eu dava, coisas queridas retrocediam para cada vez mais longe de mim. E isso sempre foi a base dos meus maiores erros.
E parece que eu não aprendo, continuo perdendo coisas sem saber direito o que ando fazendo, sendo ignorante à esse ponto. Teimando em cometer os mesmo erros.
Só espero que um dia esse ciclo vicioso seja interrompido, apesar de saber que o que era meu já foi, já se perdeu.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Sobre o brilho salgado que você viu em meus olhos quando perguntou se eu estava bem e, sorrindo, eu menti que sim.
Mas sabe, querido, meu coração anda mal-criado e eu virei um poço consumido em confusão.
Mas de qualquer jeito, ainda bem que você perguntou, porque eu passei a noite inteira pensando no que te dizer e rezando pra ser convincente. E mesmo assim, quando eu disse, você soube que era mentira.
Não sei se te conforta ou te entristece - sabe, esse lance de finalmente saber - , mas a culpa é sua, tem sido sua todos esses meses.
E espero que não te doa, não como dói em mim; toda essa coisa de você ir e eu ter que assistir sua partida.
Mas é você. E tem sido você também. Todo esse tempo!
17/09/2012
Mas de qualquer jeito, ainda bem que você perguntou, porque eu passei a noite inteira pensando no que te dizer e rezando pra ser convincente. E mesmo assim, quando eu disse, você soube que era mentira.
Não sei se te conforta ou te entristece - sabe, esse lance de finalmente saber - , mas a culpa é sua, tem sido sua todos esses meses.
E espero que não te doa, não como dói em mim; toda essa coisa de você ir e eu ter que assistir sua partida.
Mas é você. E tem sido você também. Todo esse tempo!
17/09/2012
domingo, 11 de agosto de 2013
Don't blink;
Aquela cena, aquele som... Tudo aquilo partiu meu coração.
E em meio ao meu abraço apertado, te senti tremer e arfar, quis gritar "não se vá", mas palavras eu já não tinha... Tudo o que tive naquele momento foram lágrimas que eu derramei com a perspectiva do óbvio, o futuro óbvio para qual caminhamos. Porque, no fim das contas, todos os caminhos levam em direção ao fim.
Fim.
E talvez, em toda a sua angústia, tal angústia que eu infelizmente desconheço, tenha faltado alguns beijos e abraços. E somente com essa doida perspectiva de fim é que eu percebo que estive em falta com você.
E em todos esses anos, todo o mal parecia tão distante, minha garganta se aperta em pensar que só estive evitando pensar no que era mais do certo.
Que triste e injusto: Uma vida toda e é esse o fim que levamos.
Jamais pensei que demoraria tanto pra ver que não se repõe o tempo perdido e que depois que se acaba, tudo o que sobra é a saudade. Essa maldita.
Minha garganta está apertada, não consigo tirar aquela imagem frágil da minha cabeça, fiquei com tanto medo de você cair ou se partir em meus braços, caso eu estivesse segurando muito forte. E tudo isso é tão contraditório, porque, de fato, eu nunca quis te abraçar e segurar tão apertado, eu nunca quis não mais soltar como eu quis essa tarde.
E isso dói.
Porque foi justamente o que eu fiz; eu o soltei. E sabe-se lá se terei a oportunidade de segurá-lo novamente. É como se eu já estivesse com saudades, um tipo cruel de saudade antecipada.
Mas nada tenho eu a ser feito, além de lhe passar um pouco de conforto com meus abraços. Só rezo pra que Deus te guarde, porque, por mim, guardado você já está... No coração.
Só nos resta esperar à essa altura. É difícil evitar o inevitável.
De qualquer modo, quaisquer que sejam os resultados, espero te ver em um lugar melhor, pleno.
E que não sofras, pelo menos não mais do que o necessário.
E em meio ao meu abraço apertado, te senti tremer e arfar, quis gritar "não se vá", mas palavras eu já não tinha... Tudo o que tive naquele momento foram lágrimas que eu derramei com a perspectiva do óbvio, o futuro óbvio para qual caminhamos. Porque, no fim das contas, todos os caminhos levam em direção ao fim.
Fim.
E talvez, em toda a sua angústia, tal angústia que eu infelizmente desconheço, tenha faltado alguns beijos e abraços. E somente com essa doida perspectiva de fim é que eu percebo que estive em falta com você.
E em todos esses anos, todo o mal parecia tão distante, minha garganta se aperta em pensar que só estive evitando pensar no que era mais do certo.
Que triste e injusto: Uma vida toda e é esse o fim que levamos.
Jamais pensei que demoraria tanto pra ver que não se repõe o tempo perdido e que depois que se acaba, tudo o que sobra é a saudade. Essa maldita.
Minha garganta está apertada, não consigo tirar aquela imagem frágil da minha cabeça, fiquei com tanto medo de você cair ou se partir em meus braços, caso eu estivesse segurando muito forte. E tudo isso é tão contraditório, porque, de fato, eu nunca quis te abraçar e segurar tão apertado, eu nunca quis não mais soltar como eu quis essa tarde.
E isso dói.
Porque foi justamente o que eu fiz; eu o soltei. E sabe-se lá se terei a oportunidade de segurá-lo novamente. É como se eu já estivesse com saudades, um tipo cruel de saudade antecipada.
Mas nada tenho eu a ser feito, além de lhe passar um pouco de conforto com meus abraços. Só rezo pra que Deus te guarde, porque, por mim, guardado você já está... No coração.
Só nos resta esperar à essa altura. É difícil evitar o inevitável.
De qualquer modo, quaisquer que sejam os resultados, espero te ver em um lugar melhor, pleno.
E que não sofras, pelo menos não mais do que o necessário.
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